quarta-feira, 22 de julho de 2009

À NOITE, TUDO PESA




À noite, tudo pesa:
A reza das meninas
A sina dos sozinhos
O vinho e os vícios
O início dos temores
Os amores de brinquedo
O medo dos mortos

À noite, tudo pesa:
O relógio é mais lento
O vento é mais frio
O vazio que cresce
A prece não ouvida
A ferida quase curada
E cada verso que demora

4 comentários:

  1. é a hora em que a vida passa sem pressa e o silêncio faz tudo imenso...

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  2. Amei os versinhos! Pode dizer: "Os amores de brinquedo/ O medo dos mortos" foi pra mim, né?!
    kkk
    Eu, mais uma vez, me lendo nos textos alheios!

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  3. a noite tudo passa, menos os meus medos, as saudades e a vaidade...

    um beijo marido...
    muito bom.
    saudades
    de
    tu

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